terça-feira, 1 de março de 2011

VIDAS INVISÍVEIS

Há uma semana me emocionei ao assisitir a matéria sobre viciados em crack que " se escondem da vida " , vivendo nas redes de esgoto em Ceilândia. É desumana a maneira com que são tratadas as vidas de tantos brasileiros relegados ao desinteresse público e ao esquecimento. Viciados, miseráveis, moradores de rua, trabalhadores sujeitos a subempregos, famílias sem saneamento básico, sem água, sem educação, sem dignidade...vidas invisíveis.
Momentos difíceis, época de grandes mudanças. O mundo se contorce em cenas convulsivas de violência, catástrofes, escândalos... Os desmandos já não são ocultos e a ganância é evidente e "amiga" da permissividade. Tantos impostos cobrados, "montanhas" de dinheiro arrecadado, desvio de verba, "suor do povo" que serve banquetes, mordomias, luxo na vida vazia da minoria. Vidas essas que esvaziam-se de sensibilidade, solidariedade, altruísmo, caráter, bondade... Diante do sofrimento, somos chamados a prestar atenção, a enxergar o que até então nos parecia invisível. Todos temos o nosso lado bom e ruim, só nos cabe fazer florescer o que há de melhor em nós.
O tempo não pára. Estamos em contagem regressiva para o fim dos tempos: tempo de injustiça, tempo de arbitrariedade, politicagem, violência, sofrimento, fome, invisibilidade. Dias contados para aqueles que persistirem na iniquidade, na ganância corrosiva, na maldade... Viveremos o início de uma nova Era, tempo de harmonia, paz, amor ao próximo e cidadania.

4 comentários:

  1. Alguns definem o mal como a ausência do bem... é dessa invisibilidade que precisamos fugir, precisamos ser vistos sim e bem vistos com nossas ações positivas, vamos fazer a diferença no mundo.

    Um beijo minha lindona!

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  2. Chegado o momento das grandes mudanças..A principal tem que ser a mudança de mentalidade de nosso povo..Povo que tem voz, força, mas que tem que partir para ação. Todos nós somos responsáveis pela mudança de nosso país! Força Brasil, Força Nova Friburgo!!

    Um beijo para minha amada esposa!

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  3. Tenho pensando muito sobre esse tema ultimamente, coincidentemente. Com a última tragédia mundial, no Japão, a mobilização é supreendente. Eu mesma contribuí. Estamos sempre prontos p ajudar os q estão tão longe e qdo um conhecido precisa de um favor, um doador de sangue, uma ajuda simples, estamos sempre ocupados. Me parece q a ajuda à pessoas desconhecidas, à distância, nos destaca dos problemas - não queremos nos involver. Enquanto isso, o colega de trabalho precisa aprender como usar aquele programa de computador novo e nós não temos tempo. Aquelas crianças num abrigo há menos de 20 minutos da nossa casa precisam de alguém p ler um história de 30 minutos, e nós nos ausentamos. Nao queremos envolvimento. Queremos nos sentir bem.

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  4. Muito bem escrito! E a foto... puxa. Venha me visitar qualquer dia! http://osnovosretirantes.blogspot.com

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