Sou feliz de maneira simples e cotidiana. Me alegra abrir a janela e olhar as montanhas, ouvir os pássaros que voam sempre acompanhados, perceber o botão da flor que se abre ao toque do sol, dar gargalhadas até chorar de tanto rir, dormir abraçadinha com meu amor, compartilhar uma barra de chocolate com ele, sentir o amor sincero das pessoas que realmente se importam...
Então, me pergunto: "Por que ainda me surpreendo com essa tristeza lancinante que me invade o peito sem explicação?" Esta "visita" é tão incoerente diante da felicidade que é minha parceira...Por quê?! Então, reflito e matenho longos "diálogos" comigo mesma e com Ele que nunca me abandona. Há razão para sermos felizes mesmo quando tristes se a razão dessa tristeza for reflexo de humanidade, sensibilidade à dor alheia, vontade de ajudar e não saber como...Há felicidade mesmo na tristeza, pois nesse mundo de correria, ambições materialistas excessivas e egoísmo generalizado, é uma "grande alegria" ainda termos tempo de nos emocionarmos com o sofrimento do outro, tempo de chorar por aqueles que sofrem e por aqueles que pensam ter quase tudo, mas nada têm.
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